No mundo em que vivemos existe uma infinidade de doenças que acometem os seres humanos, desde uma simples gripe (que via de regra não tem cura) e foi responsável pelo maior massacre na história da humanidade com o vírus influenza, na famosa gripe espanhola, até o temido câncer. Todavia, é provável que nenhuma das enfermidades conhecidas pelo homem cause mais expectativas negativas do que a AIDS. Esta sigla significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida que, em última análise, se traduz na capacidade reduzida, ou deficiente, do sistema imune em lidar com outras infecções, que quando surgem são consideradas “oportunistas” e, nesta condição, se tornam potencialmente mais perigosas.
De acordo com a “ordem vigente” a AIDS é provocada por um vírus denominado HIV (vírus da imunodeficiência humana), sendo assim uma doença infecciosa. Interessantemente, há cerca de 4000 indivíduos com AIDS em todo mundo que não apresentavam infecção pelo HIV. Há algum tempo alguns eminentes pesquisadores começaram a discordar deste Status Quo, argumentando que não havia provas científicas o suficiente que associavam o vírus HIV à AIDS. Os mais radicais afirmam até mesmo que o HIV tampouco existe. Estes “dissidentes” parecem possuir argumentos fortes, como podemos observar nos comentários do Professor Doutor Roberto Giraldo, ex-catedrático de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Antióquia, na Colômbia, e presidente do Grupo para a Reavaliação Científica da Hipótese do HIV-AIDS:
“A AIDS não é uma doença infecciosa; não é causada por vírus e não se transmite por via sexual. Admitir a existência de um vírus – que até o momento não foi possível isolar – como origem da AIDS é negar as verdadeiras causas de uma infinidade de sintomas e patologias que a indústria médica decidiu chamar de AIDS, como são as enfermidades da pobreza e o enfraquecimento do sistema imunológico da raça humana. Admitir isso é questionar não só a origem de uma doença, como também a de grande parte dos problemas sanitários mundiais. A solução para a grande maioria desses problemas não depende de novos medicamentos e vacinas, mas de uma política justa, ética e solidária, hoje inexistente”.
Estes cientistas são, é claro, rechaçados veementemente pela comunidade científica tradicional e suas pesquisas não são publicadas em nenhum periódico científico reconhecido internacionalmente, tampouco conseguem verbas colossais de industrias farmacêuticas que estão investindo bilhões de dólares para encontrar uma única vacina que resolva o problema de mais de 6 milhões de pessoas com AIDS, não como a conhecemos por meio da mídia e sim como definem os “dissidentes”, ou seja o estado máximo de degeneração em que o ser humano pode chegar, no qual, antes da AIDS, havia muitas doenças e condições que indicavam uma deterioração do organismo em andamento, e com a chegada deste “fenômeno” verificamos um colapso de todos os sistemas orgânicos, não apenas do imunológico. Quando o sistema imune está enfraquecido, somos acometidos por inúmeras patologias, como pneumonia, candidíase, toxoplasmose e tantas outras. Uma vez que o este sistema não consegue controlar suas defesas nos órgãos, ocorrerão sinais clássicos da AIDS, como diarréia, demência, perda acentuada da massa magra e conseqüente fraqueza, tumores como o sarcoma de Kaposi (tumores que começam na pele e acabam penetrando nos pulmões), entre outros. Todavia, se alguns destes problemas ocorrer de maneira isolada, não se caracteriza AIDS. Para que o individuo tenha esta enfermidade, é necessário que varias destas infecções acontecem simultaneamente.
Celeumas de proporções hercúleas se dão quando estes cientistas dissidentes afirmam que, por não ser uma doença infecciosa, uma vez eu não há nenhum vírus que a cause e, portanto, não pode ser “transmitido”, não se “pega” AIDS por meio da relação sexual, sendo a camisinha apenas eficiente como método contraceptivo e para evitar o contágio por doenças reconhecidamente provocadas por agentes infecciosos, ou vírus, como a sífilis, a gonorréia e outras DST (doenças sexualmente transmissíveis). Estes pesquisadores são contundentes ao afirmar que não existe prova científica de que esta doença é causada pelo HIV, e quando se recorre às pesquisas para encontrar a gênese da transmissão da AIDS pela via sexual, não se encontra nada, nenhuma publicação que consiga sustentar este argumento. E a respeito dos grupos de risco? Os homossexuais? O professor Roberto Giraldo responde:
“Na década de sessenta, começou um movimento de libertação que levou ao exagero de certos direitos, dando lugar a orgias e ao consumo excessivo de drogas durante o ato sexual, entre as quais, os poppers (nitritos de amila e butila), usados como afrodisíacos que estimulam o desejo sexual e produzem o relaxamento de alguns esfíncteres do corpo humano, permitindo a penetração de objetos grandes no reto ou outros orifícios. Os primeiros casos de AIDS em 1981 apareceram num grupo de homossexuais de Los Angeles que realizavam esse tipo de práticas anormais. Enfatizo a caracterização de anormais, porque é preciso esclarecer que a homossexualidade nunca foi causadora de doença; é uma forma de vida que existe há milhares de anos e tão comum e regular quanto a heterossexual. Foi então que o CDC – Centro de Controle das Doenças, dos Estados Unidos, cometeu um tremendo erro: não se perguntou o que tinha acontecido com essas pessoas. Os pesquisadores”. determinaram que — como era um grupo de homossexuais — a AIDS era uma doença de transmissão sexual”.
Logicamente não para por aí, há ainda a transmissão por seringas. De acordo com estes pesquisadores, são os próprios componentes químicos das drogas que deterioram o sistema imunológico, ocasionando o surgimento da AIDS. Então qual é, ou seriam, a causa da AIDS? Como esta doença significa uma deterioração do sistema imune, há (segundo estes pesquisadores), cinco grandes agentes: os de origem química (drogas, antibióticos, detergentes…), os de origem física (o ruído, viver em grandes alturas ou grandes profundidades, o campo eletromagnético a que estamos submetidos pela criação cada vez mais freqüente de aparelhos elétricos que produzem pequenas radiações que, com o tempo, vão minando o sistema imunológico), os biológicos (tudo aquilo que entra no corpo com vida, como o sangue, as vacinas, o sêmen…), os agentes mentais (a própria histeria de pânico à AIDS está criando estresse — de fato, há pessoas que fazem os exames todos os meses até sair positivo, pois está comprovado que o estresse produz grande aumento de anticorpos poliespecíficos no sangue, os quais provocam uma reação positiva nos exames, mesmo não havendo nenhuma infecção — a ansiedade, a depressão, viver negativamente…), e os agentes nutricionais (o excesso de comida errada ou a falta de comida saudável.
Nos países pobres a AIDS é causada por fome, (porque não se come o suficiente para satisfazer as necessidades do organismo). E antecipando a provável pergunta sobre a África, onde há muito existe escassez de alimentos e, portanto, fome, e só agora se evidencia um número alarmante de casos de AIDS, forneço, mais uma vez, o argumento de Roberto Giraldo:
“Sim, mas antes a África e os países pobres nunca haviam sido tão pobres como agora, e tudo tem limites. A renda per capita está diminuindo; há cada vez menos dinheiro para comprar o básico; cada vez se come menos. A falta de comida está fazendo com que as crianças nasçam menores e cresçam menos e que a expectativa de vida diminua… Isso indica que a pobreza não é a mesma de sempre e que o corpo já não agüenta mais! As pessoas na África têm fome, desnutrição, parasitas, e falta de higiene em decorrência da pobreza a que estão submetidos; por isso é que lá há tantos casos de AIDS”.
Com o surgimento dos novos medicamentos para tratamento da AIDS, como é o caso das drogas anti-retrovirais ou terapia anti-retroviral de alta atividade (HAART), dentre os quais temos os inibidores da protease, a situação dos indivíduos enfermos ficou ainda mais crítica, pois todos os medicamentos desenvolvidos para combater vírus são extremamente tóxicos, e a medicina já sabe disto há mais de cem anos. “É de se estranhar que as industrias farmacêuticas agora neguem o que se sabe sobre virologia, conhecimento construído através de um século, e se “empenhem” em criar um medicamento para tratar um vírus que nem sequer foi isolado, ou cultivado”, argumenta Roberto. De estes cientistas, a imagem do HIV mostrada na Conferência Internacional da AIDS (patrocinada fundamentalmente pelas indústrias farmacêuticas) que ocorreu em julho de 2002, não passa de uma representação virtual!
Referências
Dr.Roberto Giraldo, Sida Y Agentes Estresantes, Editorial de La Universidad de Antioquia, Colombia. Em sua pesquisa, o Dr. Giraldo destaca as principais contribuições científicas de Peter Duesberg e do Grupo de Perth dirigido por EleniPapadopulos-Eleopulos.